Outro dia estava em direção a aula, descendo uma rua rente ao meio fio. o transito de carros estava lento, eu os passava rapidamente. mas bem espremidinho, eles eram muitos! após um quebra molas minha roda dianteira escorregou lateralmente na vala e alguns instantes depois estava em pé, percebi que tinha tomado um tombão, minha bike estava do outro lado da pista tampando o trânsito, logo tirei ela do meio da rua e fui me recompor na calçada, a mulher do carro atrás de mim que presenciou tudo se preocupou, perguntou duas vezes sobre o meu estado de saúde. Realmente não foi nada grave, fiquei com uma dor em uma perna e um raladinho nas costas. dei sorte! poderia ter sido pior!, o carro atras estava lento e nao se envolveu no acidente. ja minha bicicleta nao teve a mesma sorte, empenou a suspensão! as manetes de freio se entortaram novamente, de forma que desentortalas poderia deixalas muito enfraquecidas para o uso seguro. fazia um mes que havia tirado minha bike da revisao geral, ô preju, gastei uma nota pra consertala!
se a situação do ciclista esta cada vez mais lombrada, que diriamos a do transito em geral?
Uma disputa por espaço altamente mal humorada. chego a ter raiva da humanidade crescendo desenfreadamente quando participo do fluxo em um veiculo automotor, na bike eu ainda sinto certa liberdade, pareando o perigo!
não sei não viu, acho que estamos mesmo sem lugar. nesse trecho agora so vou pela calçada.
Outro dia tava tendo contato com certa literatura cientifica que me pareceu intrigante e sensato.
Estamos em um nivel de desenvolvimento tecnologico absurdo!! mas estamos na idade da pedra quando se trata da institucionalizacao da moralidade de comportamento. A postura do corpo social é animal! Os valores maximos são depreciativos! É o consumo, é a loucura, é o conforto e a preguiça, é o fazer sem querer, e o querer sem ter!
Putz grila
João