quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Bike na Moda na bike

A tendência Cycle Chic ( ou pedalada com estilo) está vindo pra ficar! Como em vários aspectos, estamos importando mais uma tendência: Cycle Chic. Esse termo está pegando nas redes sociais e internet e parece que chegou com força! O Cycle Chic começou na Dinamrca e se tornou um movimento que busca levar o ciclismo urbano ao que era antigamente: Ferramenta de transporte. Além do apelo fashion, o movimento busca incentivar as pessoas a usarem a bicicleta como uma ferramenta de transporte e não somente como esporte, por isso as roupas para pedalar não ficam restritas  à moda fitness!
O termo “cycle chic” surgiu em Copenhague, em meados de 2006, quando o fotógrafo Mikael Colville-Andersen criou um blog com fotos de ciclistas estilosos da cidade, uma das mais adaptadas ao ciclismo urbano. Desde então, seu blog documenta através de fotos aqueles que conseguem se vestir bem e de forma prática para pedalar.
O blog Copenhagen Cycle Chic ficou conhecido, a ideia se espalhou pela Europa e começa a tomar força ao Brasil. Alguns sites em português são o Curitiba Cycle Chic , Gata de Rodas. ( Informações encontradas no site: http://www.euvoudebike.com/2010/05/cycle-chic-pedalada-com-estilo-e-possivel/ )
Em Belo Horizonte tem o BHCycleChic: https://bhcyclechic.wordpress.com/ 
Confesso que no começo estava meio avessa a esse movimento, pois não entendia direito a sua ideologia e parecia mesmo meio segregacionista (pois nas fotos que via eram pessoas chiques bebendo champanhe!) os passeios que alguns grupos realizavam. Mas compreendendo como um movimento que busca incentivar as pessoas a usarem quaisquer vestimentas para andar de bicicleta na cidade, fiquei mais simpática e vamos considerar que nessa cultura do automóvel que acredita que o ciclista urbano é um fracassado que não pode pagar por um carro, pedalar com trajes "finos" é mesmo um banho de água fria! Sempre pedalei com a roupa que me desse vontade ( exceto saias) - desde shorts jeans, a vestidos (com shorts por baixo), calça jeans além das roupas de malha que já são mais comuns à pratica esportiva. Quanto a calçados também variei bastante: Tênis, Rasteira, Chinelo. Sandália de salto nunca. Pelo mesmo motivo da saia: A cidade e as pessoas que nela vivem não me inspiram essa segurança, seria muito ousado e muito chamativo - o que me tornaria mais ainda alvo de cantadas machistas e comentários desafetuosos.
Bem agora falando de coisas boas: Em decorrência dessa nova tendência, a bicicleta hoje é facilmente encontrada estampando tecidos diversos (cada um mais lindo que o outro), em pingentes de colares, brincos, bolsas, mochilas! Para as apaixonadas e os apaixonados por bike é uma gratidão! Abaixo, selecionei algumas imagens inspiradoras!

Essas são uma parceria da Farm com a Lev. Estou mostrando apenas dois dos 4 modelos feitos:


Todas essas imagens foram tiradas da internet.
Vejam as mulheres lá fora usam até saltos! Que charme!


 E não podia deixar de mostrar uma paixão, né: Poás!

 Homens charmosos!



E agora a bike estampando tecidos e em acessórios: 




 Ah esse eu quero!


Que bolsinha charmosinha, né?

 Muito criativo este anel!




terça-feira, 4 de novembro de 2014

Brasil, meu Brasil Bicicleteiro...

Na última semana, tirei uns dias de férias e fui à Salvador e Ilha de Boipeba. Achei incrível como a quantidade de bicicleteiros e bicicletas é grande por lá! E não vi muitas ciclovias. Claro que em Salvador há ciclovias, inclusive pude ver uma na orla. Mas dentro da cidade mesmo, perto de onde fiquei, não vi não. Não digo que não exista, mas como fiquei somente próximo ao Pelourinho, acredito que por lá não haja. Mas isso não impede que os ciclistas circulem! E é isso que acho de mais valioso, pois pude perceber o quanto a bicicleta é utilizada como meio de transporte mesmo numa cidade grande e sem muitas condições de circulação e respeito. Aliás, deixo claro aqui a minha insatisfação quanto ao modo como os soteropolitanos conduzem: Peguei táxi e ônibus e em ambos senti muito medo, pois os motoristas foram muito "violentos" e não respeitaram nem o limite de velocidade nem muitas regras de circulação. Em contrapartida, minha satisfação ao ver a quantidade de ciclistas nas ruas foi enorme: Tinha crianças, adultos, adultos com crianças, idosos. Todos andando de bici. Tirei algumas fotos, mas nem de longe representa o universo bicicleteiro bahiano! Em Boipeba por sua vez, não circulavam carros, é uma ilha paradisíaca e cheia de ciclistas! Pedi licença para alguns e compartilho aqui as imagens.





Encontro GEBIKE 04-11-2014

O encontro do GEBIKE de hoje contou com a presença de cinco integrantes, sendo um recém-chegado, o Cleytom, do curso de Engenharia Elétrica. Como já devem ter percebido, o GEBIKE é multidisciplinar e busca um diálogo interdisciplinar. Nesse sentido, acreditamos que os diálogos, estudos e pesquisas se fortalecem quando pessoas com diferentes bagagens e visões se aproximam. Antes de prosseguir, apresento os participantes atuais: Augusto Schmidt - Engenharia Ambiental; Danira Morais - Ciências Sociais; Eros Sousa - Ciências Sociais; João Paulo Farkasvolgyi; Marcos Buba - Educação Física; Ludmila Miranda - Educação Física, Irene Benevides - Educação Física e o recém chegado Cleytom Ferreira (recém chegado no grupo mas no assunto da bike já tem uma longa estrada!). O grupo mesmo ainda pequeno já está bastante rico. 
Mas seguindo essa conversa, o encontro de hoje se baseou no texto "Bicicleta e Tempo de Constestação" do sociólogo brasileiro Leo Vinicius Maia Liberato. O autor também assina com o pseudônomo de Ned Ludd um artigo e a organização de um livro disponibilizado em pdf na internet: Apocalispe Motorizado. A discussão à semelhança do artigo foi muito interessante! O autor parece destacar alguns pontos como a questão do tempo, das técnicas e tecnologias, da ecologia social, dos movimentos sociais, do lazer e das festas. Todos esses pontos se entrelaçam para deixar clara a concepção do autor. Não vou me estender sobre o texto mas o indico a quem tiver interesse pois é um texto com uma visão crítica e de leitura valiosa. Muito do que o autor traz remete a outros textos que já tive contato: Morte e Vida de Grandes Cidades, da Jane Jacobs, Provos Amsterdam e o nascimento da contracultura de Matteo Guarnaccia, e claro alguns textos de Apocalipse Motorizado, que fazem uma crítica mais contundente à sociedade do automóvel.  Fica aí então dicas de leitura para ampliarmos essa conversa! Em breve será divulgado o evento que realizaremos no final de novembro e traremos mais informações sobre o mesmo.