sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Evento - Possibilidades e Desafios da Mobilidade no campus UFMG



No dia 26-11 quarta-feira, realizamos na UFMG uma conversa sobre mobilidade no campus. O encontro foi aberto a toda a comunidade da UFMG e a quem se interessasse pela temática, uma vez que foi divulgado pelas redes sociais. Todavia, coincidentemente, aconteceria no mesmo dia a partida final da copa do Brasil de futebol, e a disputa se daria com os dois times rivais de minas: Cruzeiro e Atlético. Com isso muita gente deixou de ir ao encontro, que contou basicamente com os integrantes atuais do grupo de estudos. Mas não foi pela falta de público que a conversa foi adiada. Com muita disposição e vontade em compartilhar conhecimentos e experiências, o prof. Dimas Alberto Gazolla apresentou-nos o projeto de acessibilidade no campus, com detalhes e espaço para perguntas. A conversa rendeu bastante! (Começamos às 16:30 e finalizamos somente às 19:30, quando o barulho dos fogos de artifício em decorrência da partida final não mais permitiram a fluidez da conversa.) Tenho certeza de que quem participou desse encontro ficou instigado e com uma coceirinha boa: Precisamos promover alguma ação mais direta na Universidade! Com tantas possibilidades e desenvolvimento tecnológico, além de estudantes e professores de excelência, urge uma postura mais eficaz, acessível e confortável em relação ao transporte e aos deslocamentos. Abaixo imagens do evento que ocorreu no auditório da Escola de Educação Física da UFMG.



Professor Dimas Alberto Gazolla


Cartaz interativo, afixado no Restaurante Universitário

O professor e os participantes do GEBIKE

O prof. Dimas e os integrantes do GEBIKE

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Bike na Moda na bike

A tendência Cycle Chic ( ou pedalada com estilo) está vindo pra ficar! Como em vários aspectos, estamos importando mais uma tendência: Cycle Chic. Esse termo está pegando nas redes sociais e internet e parece que chegou com força! O Cycle Chic começou na Dinamrca e se tornou um movimento que busca levar o ciclismo urbano ao que era antigamente: Ferramenta de transporte. Além do apelo fashion, o movimento busca incentivar as pessoas a usarem a bicicleta como uma ferramenta de transporte e não somente como esporte, por isso as roupas para pedalar não ficam restritas  à moda fitness!
O termo “cycle chic” surgiu em Copenhague, em meados de 2006, quando o fotógrafo Mikael Colville-Andersen criou um blog com fotos de ciclistas estilosos da cidade, uma das mais adaptadas ao ciclismo urbano. Desde então, seu blog documenta através de fotos aqueles que conseguem se vestir bem e de forma prática para pedalar.
O blog Copenhagen Cycle Chic ficou conhecido, a ideia se espalhou pela Europa e começa a tomar força ao Brasil. Alguns sites em português são o Curitiba Cycle Chic , Gata de Rodas. ( Informações encontradas no site: http://www.euvoudebike.com/2010/05/cycle-chic-pedalada-com-estilo-e-possivel/ )
Em Belo Horizonte tem o BHCycleChic: https://bhcyclechic.wordpress.com/ 
Confesso que no começo estava meio avessa a esse movimento, pois não entendia direito a sua ideologia e parecia mesmo meio segregacionista (pois nas fotos que via eram pessoas chiques bebendo champanhe!) os passeios que alguns grupos realizavam. Mas compreendendo como um movimento que busca incentivar as pessoas a usarem quaisquer vestimentas para andar de bicicleta na cidade, fiquei mais simpática e vamos considerar que nessa cultura do automóvel que acredita que o ciclista urbano é um fracassado que não pode pagar por um carro, pedalar com trajes "finos" é mesmo um banho de água fria! Sempre pedalei com a roupa que me desse vontade ( exceto saias) - desde shorts jeans, a vestidos (com shorts por baixo), calça jeans além das roupas de malha que já são mais comuns à pratica esportiva. Quanto a calçados também variei bastante: Tênis, Rasteira, Chinelo. Sandália de salto nunca. Pelo mesmo motivo da saia: A cidade e as pessoas que nela vivem não me inspiram essa segurança, seria muito ousado e muito chamativo - o que me tornaria mais ainda alvo de cantadas machistas e comentários desafetuosos.
Bem agora falando de coisas boas: Em decorrência dessa nova tendência, a bicicleta hoje é facilmente encontrada estampando tecidos diversos (cada um mais lindo que o outro), em pingentes de colares, brincos, bolsas, mochilas! Para as apaixonadas e os apaixonados por bike é uma gratidão! Abaixo, selecionei algumas imagens inspiradoras!

Essas são uma parceria da Farm com a Lev. Estou mostrando apenas dois dos 4 modelos feitos:


Todas essas imagens foram tiradas da internet.
Vejam as mulheres lá fora usam até saltos! Que charme!


 E não podia deixar de mostrar uma paixão, né: Poás!

 Homens charmosos!



E agora a bike estampando tecidos e em acessórios: 




 Ah esse eu quero!


Que bolsinha charmosinha, né?

 Muito criativo este anel!




terça-feira, 4 de novembro de 2014

Brasil, meu Brasil Bicicleteiro...

Na última semana, tirei uns dias de férias e fui à Salvador e Ilha de Boipeba. Achei incrível como a quantidade de bicicleteiros e bicicletas é grande por lá! E não vi muitas ciclovias. Claro que em Salvador há ciclovias, inclusive pude ver uma na orla. Mas dentro da cidade mesmo, perto de onde fiquei, não vi não. Não digo que não exista, mas como fiquei somente próximo ao Pelourinho, acredito que por lá não haja. Mas isso não impede que os ciclistas circulem! E é isso que acho de mais valioso, pois pude perceber o quanto a bicicleta é utilizada como meio de transporte mesmo numa cidade grande e sem muitas condições de circulação e respeito. Aliás, deixo claro aqui a minha insatisfação quanto ao modo como os soteropolitanos conduzem: Peguei táxi e ônibus e em ambos senti muito medo, pois os motoristas foram muito "violentos" e não respeitaram nem o limite de velocidade nem muitas regras de circulação. Em contrapartida, minha satisfação ao ver a quantidade de ciclistas nas ruas foi enorme: Tinha crianças, adultos, adultos com crianças, idosos. Todos andando de bici. Tirei algumas fotos, mas nem de longe representa o universo bicicleteiro bahiano! Em Boipeba por sua vez, não circulavam carros, é uma ilha paradisíaca e cheia de ciclistas! Pedi licença para alguns e compartilho aqui as imagens.





Encontro GEBIKE 04-11-2014

O encontro do GEBIKE de hoje contou com a presença de cinco integrantes, sendo um recém-chegado, o Cleytom, do curso de Engenharia Elétrica. Como já devem ter percebido, o GEBIKE é multidisciplinar e busca um diálogo interdisciplinar. Nesse sentido, acreditamos que os diálogos, estudos e pesquisas se fortalecem quando pessoas com diferentes bagagens e visões se aproximam. Antes de prosseguir, apresento os participantes atuais: Augusto Schmidt - Engenharia Ambiental; Danira Morais - Ciências Sociais; Eros Sousa - Ciências Sociais; João Paulo Farkasvolgyi; Marcos Buba - Educação Física; Ludmila Miranda - Educação Física, Irene Benevides - Educação Física e o recém chegado Cleytom Ferreira (recém chegado no grupo mas no assunto da bike já tem uma longa estrada!). O grupo mesmo ainda pequeno já está bastante rico. 
Mas seguindo essa conversa, o encontro de hoje se baseou no texto "Bicicleta e Tempo de Constestação" do sociólogo brasileiro Leo Vinicius Maia Liberato. O autor também assina com o pseudônomo de Ned Ludd um artigo e a organização de um livro disponibilizado em pdf na internet: Apocalispe Motorizado. A discussão à semelhança do artigo foi muito interessante! O autor parece destacar alguns pontos como a questão do tempo, das técnicas e tecnologias, da ecologia social, dos movimentos sociais, do lazer e das festas. Todos esses pontos se entrelaçam para deixar clara a concepção do autor. Não vou me estender sobre o texto mas o indico a quem tiver interesse pois é um texto com uma visão crítica e de leitura valiosa. Muito do que o autor traz remete a outros textos que já tive contato: Morte e Vida de Grandes Cidades, da Jane Jacobs, Provos Amsterdam e o nascimento da contracultura de Matteo Guarnaccia, e claro alguns textos de Apocalipse Motorizado, que fazem uma crítica mais contundente à sociedade do automóvel.  Fica aí então dicas de leitura para ampliarmos essa conversa! Em breve será divulgado o evento que realizaremos no final de novembro e traremos mais informações sobre o mesmo.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

De Bicicleta no BRT MOVE

Na última Massa Crítica, levei minha bicicleta, a Dona Florinda (sim, esse é o nome da bike) no BRT para voltar pra casa. Depois de ter ido de casa até o centro e do centro ter feito um passeio de aproximadamente 1 hora e meia, totalizando 3h em cima da bike (gastei também 1 hora e meia para chegar até o centro), estava cansada e como quem conhece a realidade de BH sabe, é perigoso uma menina voltar sozinha pra casa depois das 22h, passando pela Lagoinha e Pedro II. Logo, decidi tentar entrar no BRT com a bike. O detalhe é que era uma sexta-feira e só é permitido circular no BRT com a bike aos finais de semana. O primeiro ônibus não me deixou entrar, disse que só no dia seguinte. Ok Esperei o próximo que estava até mais vazio, esse permitiu. Foi uma gentileza, claro. Mas o que mais me impressionou foi a compaixão das pessoas. Vendo que eu estava com dificuldade em subir a bike ( a porta é muito, mas muito estreita e tem uma barra divisória no meio), um dos passageiros veio me ajudar. Na verdade, fez tudo sozinho. Ponto negativo do BRT: Inapropriado para entrar fora das estações. Ponto positivo do Breno (o que me ajudou): Coração bom, compaixão. Ponto negativo pra mim: Deveria ter ido para uma estação. Mas não acabou o sufoco, eu ainda tinha que ajeitar a bicicleta no ônibus. Mais uma vez não consegui fazer sozinha. Minha bicicleta é grande e pesada, o sistema é meio confuso e exige uma certa força e habilidade, afinal a bike fica presa por duas fitas, uma dianteira e outra traseira. Um outro passageiro me ajudou a descer os bancos (os bancos da frente do suporte devem ser inutilizados e curvados para que a bike fique suspensa e não impeça a abertura da porta traseira do ônibus), o Breno continuou dando apoio e o trocador foi super atencioso e solícito dando instruções e segurando a bike para eu prender as fitas. Ficou tranquilo, segui minha viagem, super feliz por ter contado com o apoio de todos. A saída do ônibus foi mais tranquila, consegui tirar a fitas com certa agilidade, o trocador retornou para me ajudar a tirar a bike do apoio e o Breno, por coincidência descia no mesmo ponto. Mais uma vez ele fez toda a força ao levantar a bike para sair da estação. E mais uma vez assumo que teria tido muitíssima dificuldade em fazer sozinha, pois a porte de saída de cadeirantes estava fechada e foi preciso passar a bike por cima das catracas. Segui de bike até em casa, cerca de 3km. Foi ótimo. Até as capivaras dormindo tive o prazer de ver. Deixo uma dica, se for entrar de bike no MOVE, faça um esforço para chegar até uma estação! E se possível, vá em dupla ou conte com a solidariedade das pessoas! O que é também uma ótima forma de conhecer e conversar com gente nova! Como falamos na massa: Mais Amor, Menos Motor! Esse foi o legado do dia!

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Massa Crítica - Setembro de 2014

Antes que se passe muito tempo e eu não escreva sobre a última massa... A última massa pra mim pareceu das melhores, e já explico porque: Uma das primeiras vezes em que participei foi em 2009, na bicicletada natalina. Foram aproximadamente 6 pessoas, e eu não sabia direito o que era pedalar em grupo grande, ocupando a pista. De lá pra cá, percebi que a quantidade de pessoas que frequentava bem como até mesmo o interesse político parecia aumentar. Mas não é só a quantidade aumentada de pessoas que me anima na massa, mas o envolvimento e as relações entre os biciclistas e mesmo entre eles e os pedestres e motoristas. Interessante também é o percurso realizado. E é por tudo isso que a última massa me pareceu das melhores: Foi a primeira vez (em que eu estava presente) que a massa não se dirigiu primeiramente para a região da Savassi. Dentro do percurso, a rodoviária, a avenida Paraná, a avenida Amazonas, a praça da Assembléia, a rua São Paulo, a praça Sete e só por fim a praça da Savassi, estiveram na rota. Achei muito interessante a curiosidade das pessoas, pelo menos 3 pessoas me perguntaram o que estávamos fazendo, e infelizmente só consegui explicar para essas 3 pessoas. Infelizmente, porque acho muito importante a interlocução entre os pedestres e os bicicleteiros e gostaria de ter tido tempo e oportunidade de explicar para mais. Além do trajeto e da interação com as pessoas, essa massa se mostrou também mais integrada, os bicicleteiros esperaram mais quem ficava para trás ou quem pedalava mais devagar. E no final, até onde fiquei, teve conflito com um motorista de ônibus. Para quem via de fora e leu as notícias de jornal, parecíamos "baderneiros" impedindo o trânsito, mas é preciso estar dentro para entender a nossa proposta. Não foi só o impedimento da passagem do ônibus que estavamos ali fazendo, mas mostrando que existimos, que somos um grupo grande de pessoas que se locomovem de bike pela cidade e somente na última sexta-feira do mês por alguns míseros minutos, impedimos a circulação de veículos motorizados, em sinal de protesto à invisibilidade, falta de respeito, educação e espaço. E às vezes é preciso que a polícia se desloque, que o guarda de transito saia da zona de conforto, que o motorista de ônibus se irrite, para que a massa apareça no jornal!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Bloco da Bicicletinha - África

Hoje foi a primeira vez que participei do Bloco da Bicicletinha. O tema festivo de hoje foi África. Aproveitei um vestido bem colorido que minha mãe havia feito há um tempo e que só havia usado uma única vez. Coloquei um turbante na cabeça, brincos de chifre (perdoem-me os veganos mais restritos) e uma maquiagem bem vibrante. Estava a caráter. Decidi participar mobilizada primordialmente pela programação da semana da mobilidade, que em Belo Horizonte começa hoje com o bloco. Minha bicicleta estava na casa de um amigo e colega da associação BH em Ciclo, que me fez a gentileza de a deixar desde a última Massa Crítica. Foi uma mão na roda! Afinal o bloco sairia da Praça da Liberdade, distante 10,2 km da minha casa, de acordo com o google maps. A casa do Augusto, o amigo citado acima, foi ponto de encontro para que eu Thaís, Júlia e Fernanda pudessemos pegar as bicicletas que lá estavam guardadas, para ir ao bloco. Depois de tudo pronto seguimos em direção à praça, encontramos um folião no caminho, e seguimos os seis até o ponto de encontro. Deixando de lado os empecilhos do caminho (motoristas apressados em ruas estreitas e carros estacionados nas calçadas), a chegada foi uma alegria. Muita gente, não sei exatamente quantas, mas ao que minha visão calculou aproximadamente 100-120 pessoas, quase todas vestidas a caráter, tomando suas cervejas, fumando uns cigarros (alguns recheados de ervas)com música temática. As pessoas conversavam entre si, algumas pareciam ter ido em grupos, mas o clima estava contagiante. Estava tão alegre que demorou para o ânimo descer às pernas e começarmos a pedalar, o que se estendeu por volta das 22h. Passeio iniciado. Como de costume, "atrasamos" o trânsito da praça da liberdade até a praça da Savassi, que foi completamente "paralisada"(em aspas pois não estávamos parados, mas circulando pelo cruzamento) pelos ciclistas. Alguns minutos foi o suficiente para que alguns motoristas ficassem nervosos e tentassem avançar. Mas queríamos mais, liberamos o cruzamento e continuamos o percurso, mas não por muito tempo. Paramos na esquina da Getúlio Vargas com Afonso Pena por um tempinho considerável, pois o som precisava ser recarregado. Os ciclistas permaneceram animados, tomando suas cervejas, alguns acendendo seus cigarros, outros relembrando letras de músicas, e um skatista cantando um rap/funk animando o pessoal. Estava ficando tarde, eu precisava decidir se iria embora e arriscar entrar com a bicicleta no ônibus ou no BRT, ou se contaria mais uma vez com o apoio do Augusto, e ficaria mais um pouco e deixaria minha bicicleta em sua casa. Enquanto eu não me decidia, ia curtindo ver o pessoal, olhar suas vestimentas, observá-las, curtir o rap/funk que foi mesmo muito engraçado, pois o menino parecia estar já muito bêbado e com uma voz bem engraçada. O bloco partiu e minha duvida seguiu. Até que próximo à Av. Brasil o bloco parou de novo e um menino (que eu conheci na última Massa Crítica)se aproximou. Conversa vai conversa vem, transpareci minha preocupação e indecisão ( se sairia do bloco e arriscaria entrar no ônibus com a bicicleta) e ele me ofereceu companhia até o ponto. Pronto! Decidi que iria arriscar pegar o ônibus, pois a parada do bloco parecia que iria se delongar e com companhia tudo ficaria mais fácil. Partimos eu e ele para a Alfredo Balena. Antes de chegar, avistei meu ônibus na esquina. Falei que iria tentar pegá-lo. Demos um gás absurdo, consegui falar com o motorista que parou no sinal em frente ao Parque Municipal. Perguntei-lhe se poderia colocar minha bike no ônibus ele disse que sim. Falei que iria para o próximo ponto. Nunca pedalei tão rápido (exceto quando houve troca de tiros ao meu lado)! Chegamos na Av. Augusto de Lima em segundos, mas o ônibus não esperou. Desisti de pegá-lo esperei o próximo. Passados cerca de quinze minutos, o próximo ônibus apareceu, parou e ao perguntar se poderia me levar com a bicicleta o motorista fez cara de desgosto. Pedi humildemente para que ele fizesse esse favor e , mesmo contrariado, cedeu. Meu conhecido colocou-a dentro do ônibus para mim. Estava vazio. Sómente eu de passageira. A viagem seguiu, eu ainda tentando encaixar a bike para não atrapalhar a passagem, no próximo ponto entra um casal. Perguntei se minha bike estava incomodando, fizeram um não com a cabeça. Passaram olhando a bike com uma carinha feliz, ao que gosto de interpretar como: "Que bicicleta fofa!" Sim, minha bike é fofa, tem cestinha com flores e bagageiro rosa! A trocadora desceu de sua cadeira para pegar o dinheiro da passagem e fez o mesmo para devolver o troco. Uma gentileza só. Trocamos idéia. Ela me perguntou se eu conhecia a Holanda, disse que lá as ruas são melhores pra bike do que pra carro. Disse que não conheço (infelizmente), mas sei da fama. Ela achou que eu fosse holandesa, pois nunca tinha visto no Brasil, uma menina de vestido e bicicleta (eu tinha shorts por baixo, claro)na rua. Descobri que temos muitos em comum, assim como eu ela também gosta de bike, patins e escalada! Foi uma viagem deliciosa (tirando o empecilho de segurar firmemente a bike para ela não cair em decorrência da velocidade com que o ônibus trafegava). Cheguei em casa segura e feliz. Foi um passeio delicioso e como cada dia sempre proporcionando experiências novas! Gostaria apenas de não precisar contar com a boa vontade dos motoristas sempre, pois meu desejo é que as facilidades para que eu usasse a bicicleta fossem maiores e mais eficientes...

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Bike BH: Mais uma conquista para Belo Horizonte

Muita gente já deve ter visto pela cidade algumas estações do Bike Bh, um projeto do banco Itaú. São bicicletas laranjas que tem-se espalhado pela cidade. É um grande avanço para BH que a passos lenta caminha para uma mobilidade mais sustentável. Para quem tem vontade de usufruir do benefício de se deslocar pela cidade com essas bicicletas, no entanto, precisa de algumas informações. Atualmente existem 4 estações do BikeBH em funcionamento, mas está prevista a construção de 15 nos próximos dias segundo o site : http://www.mobilize.org.br/noticias/6860/quinze-estacoes-de-bicicleta-estao-em-implantacao-em-bh.html Além do terminais instalados nas praças da Liberdade, Afonso Arinos, Rui Barbosa e Mercado Central, em breve haverá estações no entorno da lagoa. Cada estação tem lugar para 10 bicicletas. Para retirar, basta fazer um cadastro pela internet (www.movesamba.com/bikebh), baixar um aplicativo no smatphone ou ainda ligar para o número 4003-9847. As bicicletas podem ser usadas por até 60 minutos de segunda a sábado e até 90 minutos nos domingos e feriados. Depois desse tempo, é necessário devolver a bike e esperar 15 minutos para retirá-la novamente. Quem optar por uma diária de 24 horas paga R$ 3. As bicicletas estão disponíveis para os usuários das 6h às 23h para retirada e até a meia-noite para devoluções. É gratuito?
Não, não é gratuito mas é considerado barato. É preciso adquirir os passes que podem ser diários, mensais ou anuais com valores de R$3,00, R$9,00 e R$60,00 reais respectivamente. Para o passe diário, não é necessário cadastro no site, apenas ligar para o número 4003 9847. No entanto, para os passes mensais e anuais é preciso fazer um cadastro prévio no site: www.movesamba.com/bikebh IMPORTANTE : No cadastro deve ter em mente que o celular cadastrado deve ser o mesmo usado para liberar a bike na estação. Ou seja, primeiro deve-se fazer o cadastro no site, usando cartão de crédito e informar o numero de telefone sendo este obrigatoriamente o mesmo usado para liberar a bike na estação. Como faço para usar? Depois dessa primeira etapa, ligue do seu telefone celular para o número : 4003 9847; Digite o número da Estação que deseja retirar a Bicicleta; Digite o número da posição da Bicicleta escolhida; Confirme a operação e puxe a Bicicleta quando a luz verde estiver acesa. A devolução da Bicicleta pode ser realizada em qualquer Estação disponível. Escolha uma posição livre. Encaixe a Bicicleta e verifique se a mesma está devidamente travada. Se a Estação estiver sem espaço para a sua Bicicleta, ligue para a Central de Atendimento ao Cliente : 4003 9847. É preciso ficar atento à devolução, pois existem penalidades caso haja descumprimento de regras: Se você não devolver a bike e não apresentar justificativa para a central de atendimento até meia noite do dia seguinte: R$ 1350 nas costas; - Se você pernoitar com a bike a devolução será em um endereço específico da sede do BikeBh no bairro Nova Cachoeirinha. Para isso, segundo o contrato, você deverá apresentar BOLETIM DE OCORRÊNCIA (?) que justifique a situação e pagar uma taxa de R$ 350(!); - Se você devolver a bike após a meia noite, o sistema cobrará aquele adicional de tempo extra até as 6h da manhã do dia seguinte; - Todas essas cobranças vão direto para o cartão de crédito. - Se você for devolver a bicicleta e a estação estiver lotada, você pode ligar para a central pra ganhar 15 min a mais de prazo para a devolução. (Essas informações foram compartilhadas pelo facebook da Massa Crítica) Para mais informações acesse: http://www.mobilicidade.com.br/bikebh/home.asp